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TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL PARA ADULTOS, CASAIS E ADOLESCENTES
     Kelen de Bernardi Pizol - psicóloga graduada e pós-graduada pela USP (1994-1998)
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CIÚMES

Porque as pessoas sentem ciúmes?

O ciúmes romântico acontece geralmente quando uma situação é interpretada pela pessoa como ameaçadora ao seu relacionamento amoroso. Para manter o relacionamento ou diminuir o ciúmes, a pessoa entra em um processo que envolve vários comportamentos e pensamentos, que podem ser eficazes ou não.

É normal ter ciúmes?

Sim, ele é uma ferramenta evolutiva que serve como um sensor de perigo e sua função é preservar o relacionamento. A ausência dele também pode prejudicar a relação a dois, deixando o parceiro com a sensação de não ser amado o suficiente.

Quem é mais ciumento: o homem ou a mulher?

Ambos os sexos sentem ciúmes, a diferença estaria nos motivos ou atribuições que levam ao ciúmes para cada sexo, no que é sentido como a ameaça.

Ciúmes é doença?

O ciúmes não é uma doença, mas pode se tornar patológico (excessivo) ou ser sintoma de alguns transtornos, como transtorno obsessivo compulsivo, alcoolismo, demência, esquizofrenia, por exemplo.

O ciúmes normal seria transitório, específico e baseado em fatos reais e o patológico seria uma preocupação infundada, irracional e descontextualizada.

A respeito desses transtornos, como o ciúmes pode se dar?

Alguns dos critérios do Transtorno da Personalidade Paranóide que podem ser relacionados com ciúmes são a suspeita sem fundamento suficiente, de estar sendo enganado pelos outros; interpretar significados ocultos de caráter humilhante ou ameaçador, em observações ou acontecimentos benignos e, mais óbvio, ter suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto à fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual.

Os pacientes com demência costumam ter delírios de ciúmes, além de delírios com outros conteúdos. Em pacientes com esquizofrenia, o delírio de ciúmes é um dos sintomas positivos que podem surgir. No alcoolismo pode haver idéias delirantes de ciúmes, fazendo parte de um conjunto de fenômentos psicóticos durante ou imediatamente após o consumo.

Existe algum tratamento?

Pode ser feito tratamento psicológico (a linha cognitiva comportamental tem boa aceitação nesse sentido) e, no caso do ciúmes patológico, também medicamentoso (medicação psiquiátrica, como neurolépticos, prescrita por um médico).

veja também:

Terapia de Casal Online:https://www.terapiadecasalonline.com.br/

Quando é necessário estar procurando ajuda profissional?

Quando o ciúmes está fora de controle, prejudicando o relacionamento e/ou trazendo sofrimento.

Às vezes, a pessoa ciumenta demais tem ciência de que suas reações são exageradas, mas ou não consegue controlar seu impulso de defender sua relação ou sofre calada, com mil pensamentos o tempo todo sobre o que seu par está fazendo, o que ele já fez, o que ele fará. Outras vezes, a pessoa acha que seu comportamento e suas desconfianças estão certas, fundamentada em suas crenças sobre quem é seu par, como as pessoas devem agir, como os homens e as mulheres são, se o outro é confiável ou não.

Em ambos os casos, o foco da terapia cognitiva comportamental são esses pensamentos que atormentam ou levam ao sofrimento (seja do ciumento, seja de seu parceiro) e os pressupostos dos quais esses pensamentos vêm, as crenças sobre si, o(a) parceira(o) e os relacionamentos em geral, para tentar diminuir e controlar o ciúmes. Outro foco são os comportamentos de vigiar, limitar, brigar, vasculhar, etc e as emoções associadas.

Qual é a importância do tratamento para o ciúmes excessivo?

O ciúmes excessivo passa a minar o namoro/casamento/noivado, prejudicando ambos os parceiros. Além disso, o ciúmes é um dos motivos mais comuns para homicídios, sendo a vítima na maior parte das vezes a mulher (mas não exclusivamente), freqüentemente como resultado do término do casamento.

E a pessoa que sofre com o ciúmes do parceiro? O que fazer?

Quando alguém é acusado injustamente de algo, ele começa a tentar se defender, nem sempre de maneiras legais e a situação começa a ficar insuportável.

A pessoa que é vítima do ciúmes deve conversar com seu parceiro, explicar seus motivos para ter agido dessa ou daquela maneira na(s) situação(es) que desencadeou(aram) o ciúmes, desfazer os mal entendidos, não dar motivos (reais) para que ele sinta-se inseguro e reafirmar seu interesse e amor pelo parceiro, demonstrando isso das maneiras que se adequem ao seu caso em particular. Caso o ciúmes do parceiro persista é necessário procurar ajuda profissional (ver exemplo a esse respeito).

Quais os primeiros sintomas do ciúmes?

No ciúmes há avaliações cognitivas e reações emocionais. Ele envolve um misto de emoções, como medo, tristeza, raiva, ansiedade, indignação, culpa, constrangimento, dependendo da pessoa. As avaliações cognitivas podem envolver preocupação sobre o parceiro ser atraído por outros e suspeita da existência de um outro relacionamento, por exemplo.

Não há "sintomas" do ciúmes, ao contrário, ele pode ser um "sintoma".

Gostaria de banir o ciúmes de minha mente. É possível?

É possível controlar o ciúmes e só senti-lo em situações contextualizadas. Banir o ciúmes de vez, ou qualquer outra emoção (como ansiedade, tristeza, etc) não é possível em pessoas com o sistema nervoso íntegro e também não seria producente, já que existe um motivo para termos as emoções, são termômetros que ajudam na nossa sobrevivência e não senti-las seria tão ruim quanto sofrer com elas.

PSICÓLOGA

Kelen de Bernardi Pizol (CRP 06/56212-8) é Especialista em Psicologia Clínica e atua como psicoterapeuta desde 1999.

É Graduada como Psicóloga pela USP (1994-1998)

É Pós-graduada em Terapia Comportamental e Cognitiva: Teoria e Aplicação, pela USP.

Também é pós-graduada em Orientação Profissional e de Carreira pelo Serviço de Orientação Profissional da USP.

É Bacharel em Psicologia pela USP.

Realizou aprimoramento em Psicologia do Trabalho no Centro de Psicologia Aplicada ao Trabalho da USP.

Tem extensa experiência com todo tipo de casos de Ansiedade, atendendo centenas de pacientes com essa demanda.

Atuou como psicóloga colaboradora no AMBAN (Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FM-USP), atendendo grupos de pacientes com transtornos de ansiedade.

Tem vivência abrangente em atendimentos direcionados à Carreira e Profissão de Executivos, Empresários, Profissionais Liberais, Pós-graduandos (Doutorado e Mestrado), Graduandos e estudantes.

Atua também com Life Coaching /Personal Coaching e Coaching Profissional.